A MORTE DO REAL GANHA MAIS UM IMPORTANTE CAPÍTULO | Digitalização e redução no custo de impressão de dinheiro.

O fim da moeda física trará um enorme benefício ao Sistema Financeiro Nacional. O custo para suprir o meio circulante como conhecemos é visto como extremamente elevado e desnecessário com o avanço das tecnologias digitais de pagamento. Em suma, notas emitidas em papel e as clássicas moedas de metal, são caras e serão deixadas de lado de fora gradual. 

Para termos uma ideia do altíssimo valor de produção, a maioria das moedas cunhadas para o meio circulante, custam mais do que o valor facial que passarão a ter. Isso é um dos principais pontos que estimulam a mudança.

Com o Real Digital, existe a promessa de redução do dinheiro físico, isso aliviará os cofres públicos e irá agilizar ainda mais o setor varejista nacional. As maquininhas, o PIX e outras tantas formas digitais de pagamento já são aceitos no comércio varejista desde o simples vendedor de balas até os estabelecimentos mais sofisticados e caros, poupando tempo do usuário e de quebra reduzindo o gasto com a produção de dinheiro. Também é importante lembrar que a transformação digital já é realidade, e está consolidada em grande parte do mundo obrigando o poder público a encontrar meios de digitalizar seus processos e oferecer mais comodidade, conforto e segurança à população.

Os benefícios são muitos para o comércio e para o consumidor, mas para a Numismática, podemos afirmar que antes o paciente estava na UTI, mas agora o óbito foi confirmado e já estamos preparando tudo para o velório. O Banco Central e a Cada da Moeda podem amenizar essa dor da perda! Precisam ter um plano numismático nacional para continuar fomentando a cultura e a ciência numismática no Brasil, mas para isso, precisa ter compromisso, apreço e zelo por tudo que a numismática representa e representou para a história.

Imagem: cointime