SUPERNOTAS NORTE-COREANAS - Você não pode ser considerado o melhor se não superar quem é o primeiro!

 

A impactante frase que abre nosso artigo foi o mantra da falsificação do dólar na Coreia do Norte. No caso da impressão das verdinhas americanas, a Coreia do Norte superou o governo dos Estados Unidos. O curioso e isolado país produziu notas falsas tão detalhadas e impecáveis que o Serviço Secreto dos Estados Unidos disse serem as melhores já fabricadas no mundo.

Isso aconteceu nos anos 90. Atualmente, parece que as operações reduziram significativamente seu volume, ao ponto de as autoridades americanas acharem que talvez até mesmo tenha sido parada completamente. Nenhuma nova descoberta de supernotas norte-coreanas foi tornada pública nos últimos anos.

A Coreia do Norte começou a produzir dólares falsos no final dos anos 1970, distribuindo-os por meio de operadores clandestinos, sindicatos criminosos, cassinos e golpistas como Garland, que foi o frontman de um esquema de falsificação dirigido pelo regime comunista da Coreia do Norte.

As estimativas dos ganhos do país com dólares falsificados variam amplamente, de apenas US$ 1,25 milhão por ano a US$ 250 milhões, embora os especialistas coloquem as avaliações mais confiáveis ​​entre US$ 15 milhões e US$ 25 milhões por ano.

NOTA VERDADEIRA


NOTA FALSA


A Coreia do Norte foi acusada várias vezes de se envolver em uma série de esquemas ilícitos para ganhar dinheiro, desde a fabricação de uma imitação de Viagra até fraude de seguro em grande escala; do tráfico de heroína ao contrabando de partes de animais ameaçados de extinção em malotes diplomáticos oficiais.

Mas a falsificação de dólares foi o “crime perfeito”. Em 1989, um caixa de banco do Banco Central das Filipinas, em Manila, percebeu algo estranho em uma nota de US$ 100 em particular e a colocou de lado. Logo em seguida, outras parecidas surgiram nas Filipinas e em outros lugares do globo. Elas acabaram nas mãos do Serviço Secreto dos EUA. As novas falsificações eram tão precisas que os investigadores começaram a chamá-las de “supernotas”.

O que alarmou as autoridades não foi a quantidade de novas notas falsas que surgiram, mas sua qualidade excepcional. Os dispositivos anti-falsificação padrão usados ​​pela maioria dos bancos não conseguiam detectar nenhuma falha.

À medida que os anos 90 avançavam, os sinais cada vez mais apontavam para a Coreia do Norte. A inteligência sul-coreana corroborou informações sobre falsificações norte-coreanas antes de 1998, de acordo com um relatório do Serviço de Pesquisa do Congresso.

Recentemente, os analistas não chegaram ainda num acordo, se a Coreia efetivamente parou com a impressão de dólar ou se o país ficou tão bom na fraude que ainda não foi descoberto. Mas algumas notas ainda aparecem no mercado e imediatamente os olhares se voltam para o norte-coreanos.

Tem como superar os Estados Unidos?  - Uma boa pergunta! Em quantidade, a disputa é ganha facilmente pela nação americana. Chutando alto, a Coreia faturou US$ 25 milhões por ano com o esquema fraudulento. Em contrapartida, apenas em 2020, os EUA imprimiram mais de US$ 3 trilhões, o que representa 21% de todo o suprimento do dólar.

Agora, em qualidade, o super dólar da Coreia supera com folga os dólares americanos. A prática coreana de falsificar dólares é tão perfeita que você pode até mesmo ter um em suas mãos e não sabe.

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