Em meados de 1935, já na fase
final da distribuição do espólio dos bens adquiridos e não utilizados na
campanha do ouro, pelos encarregados da Santa Casa de Misericórdia de São
Paulo, teve-se a idéia de marcar as moedas antigas para a posteridade.
A marca - um carimbo com capacete
e a legenda "1932 C.O." (1932, Campanha do Ouro) - ficou conhecida
como o "Carimbo do Capacete" ou o "Carimbo da Campanha de
Ouro" e, desde sua criação, gera uma enorme polêmica sobre quantas foram
carimbadas e em quais circunstâncias, sendo que alguns afirmam que moedas
circulantes chegaram a serem carimbadas e muitas são falsas. De todo modo
tratam-se de moedas muito escassas atualmente e com um enorme significado
histórico.
O numismata Kurt Prober,
reconhece carimbos aplicados sobre moedas de cobre (coloniais ou imperiais),
bronze (10, 20 ou 40 réis, imperiais ou republicanas), níquel, prata (depois de
1849) e prata coloniais do primeiro Reinado.
Fontes: SampaArt (www.sampa.art.br);
Tudo por São Paulo 1932 (tudoporsaopaulo1932.blogspot.com.br);
Catálogo das Moedas Brasileiras, Kurt Prober
Tudo por São Paulo 1932 (tudoporsaopaulo1932.blogspot.com.br);
Catálogo das Moedas Brasileiras, Kurt Prober