MARCA DE GRAVADORES EM PAPAEL MOEDA – Veja em quais notas de cruzeiros (1981-1989) os gravadores deixaram suas marcas.

 

É comum na numismática encontrarmos marcas dos gravadores em moedas, mas estas marcas nunca foram percebidas em notas de qualquer padrão monetário brasileiro. Neste artigo apresentaremos as notas que trazem para o meio acadêmico numismático a visão de que os gravadores também deixaram suas marcas em papel moeda. Estas são as primeiras percebidas até o momento, mas os estudos continuam.


O designer gráfico Fagner Máximo da Silveira, ao iniciar uma captação de imagens para alguns trabalhos, alega ter encontrado acidentalmente o nome "NEVES" em uma cédula de 200 Cruzeiros da Princesa Isabel. Para surpresa do numismata, ao conferir o outro lado da mesma encontrou o mesmo nome, com uma leve curvatura, denotando que seria sim algo proposital, mas que deveria de fato permanecer "escondido" dos desatentos olhos do público, mas que um dia seria notado por estudiosos desta rica ciência. Mas a pesquisa não ficou limitada somente aos 200 cruzeiros, ela avançou para outras notas do mesmo padrão monetário, encontrando mais assinaturas.  



Sabe-se que os gravadores, possuem histórias e projetos elaborados, juntamente com a Casa da Moeda do Brasil, reforçando a existência dos artistas e sua importância em trabalhos que vão desde moedas e notas, até chegar aos selos postais.

Como o objeto deste artigo são as notas do padrão monetário anteriormente mencionado, apresentaremos apenas as assinaturas referentes a esta importante parte e período da história, mas vale lembrar que outras cédulas também podem conter ou até mesmo tiveram estas assinaturas. Silveira lembra que qualquer um munido de uma boa lupa e muita atenção, poderá pesquisar e encontrar outras assinaturas.

O campo da pesquisa iconográfica é muito extenso. Levando em consideração que temos diversas cédulas impressas ao longo de anos de padrões monetários inflacionados, equivocados e findados de forma precoce. Esse tipo de cenário, proporcionou ao nosso campo de estudos um grande volume de imagens e possibilidades para serem minuciosamente analisadas.

EM BREVE RECURSO EM VÍDEO PARA ESSE ARTIGO!

Bibliografia:

DA SILVEIRA, Fagner Máximo, Boletim SNP, nº74, 2018

AMATO, Cláudio; NEVES, Irley; SCHÜTZ, Júlio. Cédulas do Brasil (1833-2003). 3ª Edição. São Paulo: os autores, 2003. PExport

TRIGUEIROS, Florisvaldo dos Santos. Dinheiro no Brasil. 3ª edição. Rio de Janeiro: UNIRIO, 2008.

Colégio da Numismática, Aloísio Magalhães. 20015: Disponível em: https://colecaosfm.wordpress.com/2015/12/16/aloisio-magalhaes/

Associação doa Amigos do Museu de Valores do Banco Central, Cédula de um Cruzeiro - 2013.


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