UMA GRANDE MISSÃO - E um mestre do designe criativo subestimado.

No mundo do designe alguns nomes são destacados pelos belíssimos trabalhos realizados no passado em favor da memória monetária nacional. João de Souza Leite ao lado do mestre Aloísio Magalhães trabalharam nas primeiras cédulas monetárias em 1967, que com a mudança do padrão monetário para o Cruzeiro Novo, produziram juntos a primeira série dessas cédulas no Brasil.

O mundo do designe de cédulas e moedas é rico no mundo, mas parece minguar nas terras de Cabral. A criatividade engessada de alguns profissionais afetam a Numismática e o colecionismo invadindo até mesmo o universo das antes criativas medalhas, pois lá, na medalhística, a criatividade que ainda era destacada também está em queda livre... Talvez não tenham olhado para o próprio quintal, onde sentado em um banco em baixo de uma garbosa sombra da árvore da criatividade está Fagner Máximo da Silveira, um dos maiores nomes entre os numismatas e uma ameaça ao emprego daqueles que querem lhe manter distante da CMB.

Minhas constatações se dão por um único motivo! Trabalhos importantes. Veja a honra de um artista ao receber a missão de produzir a efígie das primeira moedas do monarca Charles III. Martin Jennings é um homem criativo e um dos maiores mestres desta arte no mundo. A moeda constata seu refino artístico e suas apuradas habilidades, mas em contrapartida e do outro lado do mundo temos nosso designe pífio das peças que seriam os maiores ícones de uma data memorável para o país. Deram a missão nas mãos de pessoas que não foram buscar inspiração e seguiram as gravuras batidas dos livros do ensino fundamental I. 

É uma pena ver um designe como Fagner Máximo ser aclamado pelo meio numismático e esquecido pela CMB. É lamentável ver os países honrando suas datas importantes, e mesmo em meio ao luto ainda apresentar moedas com refino, alma e presença artística.

Temos um longo caminho para percorrer, mas infelizmente daremos muitas voltas ao redor do próprio eixo antes de seguirmos o caminho certo, pois a vaidade e outros sentimentos tem cegado aqueles que tomam as decisões.

Quem sabe um dia! 

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